Acredito que assim como eu, você também já escutou uma mulher se queixando de dor durante a relação sexual, algo que pode ser normalizado durante a vida. Infelizmente é muito comum ouvirmos a respeito, mais de 50% das mulheres, ao longo da sua vida, vão sentir dor! Mas, será que é normal sentir essa dor?
A dispareunia é uma dor a penetração vaginal
que pode ser relatada durante suas primeiras experiências sexuais, ao realizar exame ginecológico, durante gestação ou pós parto, na menopausa e também durante a relação sexual.
Reconhecer a dor como algo que não é normal e que precisa ser tratado é o primeiro impasse.
“Como vou contar algo tão íntimo?!”E quando se sentem seguras, confortáveis para contar para outra pessoa, provavelmente um dos conselhos que ela vai receber: “uma hora essa dor vai passar” ou “no começo dói depois você se acostuma”.
As causas que podem levar a dor podem ser de ordem emocional, biológica ou mista.
Fatores emocionais contribuintes: estresse, ansiedade, depressão, abuso sexual, educação repressora, crenças religiosas rígidas… e os fatores biológicos: idade fértil, a endometriose, vaginismo, vulvodinia, pouca lubrificação, infecção vaginal, doenças inflamatórias pélvicas nem vaginais, atrofia genital, traumas.
Essas causas refletem diretamente na sua musculatura íntima em forma de tensão, e às vezes podem geram até pontos dolorosos, que causará dor na penetração do canal vaginal.
Na próxima relação sexual a memória da dor se fará presente, seu corpo irá antecipá-la gerando tensão, medo, contratação mais forte da musculatura e dor!
É importantíssimo se conscientizar de que o sexo é algo prazeroso e qualquer coisa que fuja disso, deve ser investigado para que esse momento possa ser vivenciado em toda a sua capacidade.
Com a fisioterapia pélvica, é possível reabilitar o assoalho pélvico, aliviando sua dor e resgatando seu prazer. Mais do que isso, ela também pode te ajudar a conhecer melhor o seu corpo, o que proporciona uma maior segurança durante a relação sexual. Sexo bom é sexo sem dor!